Transcrição da entrevista com a Diretora Executiva do IFMS, Marcelina Teruko Fujii Maschio:

Um ponto muito positivo do Instituto foi ter começado com os cursos técnicos integrados, o que é um desafio porque o integrado engloba toda especificidade da educação profissional, além da base científica que vai embasar o conhecimento tecnológico. Então, apesar de trabalharmos com educação profissional, prezamos muito esse embasamento científico de cada conhecimento tecnológico.

Os cursos técnicos integrados, eles vêm como um marco no nosso Estado justamente por não ter a presença da ainda Rede Federal. Apensar do Estado de Mato Grosso do Sul já ter educação profissional, nós não tínhamos a presença da Rede Federal. Essa opção, essa escolha por iniciar com os cursos integrados para alunos egressos de nono ano fez uma diferença que a gente pode observar nos diversos resultados de pesquisa, desde o ensino  médio, nos êxitos nas diversas olimpíadas educacionais, de robótica, de agropecuária. São êxitos conquistados pela escolha metodológica que o Instituto fez no início de sua implantação.

A educação profissional é uma mola propulsora para o desenvolvimento tecnológico, para o conhecimento científico e para a própria empregabilidade para esse mundo do trabalho. Nós observamos que em sua grande maioria nós não temos histórico da presença do profissional técnico de nível médio ainda muito bem consolidado no nosso Estado. Então, é importante porque esse espaço existe, precisa ser ocupado para que esse desenvolvimento possa ser acelerado com mão de obra, com pessoas altamente capacitadas para o exercício da profissão.