Você está aqui: Página Inicial > Notícias > Ex-acadêmico do IFMS retorna à sala de aula como professor

Egressos

Ex-acadêmico do IFMS retorna à sala de aula como professor

Série "Egressos" conta histórias de quem se formou na instituição. Luiz Fernando Picolo dá aulas no mesmo curso que concluiu em 2016.
por Cleyton Lutz publicado: 06/06/2019 10h00 última modificação: 06/06/2019 10h13

Luiz Fernando Picolo cursou Análise e Desenvolvimento de Sistemas no IFMS e agora é docente da instituição

Luiz Fernando Picolo, 37, iniciou sua trajetória no Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) em 2012. Graduado em História, ele ingressou no curso superior de tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, ofertado pelo Campus Nova Andradina, como portador de diploma de nível superior.

Seis anos separam seu ingresso na graduação ao retorno às salas de aula. Dessa vez como docente do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico do Campus Naviraí do IFMS, cargo no qual tomou posse em junho do ano passado, na área de Informática/Desenvolvimento Web. 

Nesse período, além de concluir o curso superior, Luiz Fernando também atuou durante um ano e meio como técnico em Tecnologia da Informação no campus do IFMS onde havia se formado.

Em Naviraí, ele ministra disciplinas para o curso técnico integrado em Informática para Internet e para a graduação de tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, mesmo curso que concluiu em 2016.  

“Sem dúvida, foi o início de tudo. Mesmo possuindo licenciatura em outra área, nunca tive a pretensão de dar aula. Porém, no curso percebi que poderia ensinar aquilo que eu já fazia há algum tempo, pois possuía experiência na área de Desenvolvimento, antes mesmo de ingressar no IFMS”, explicou. 

“Um dos aspectos que me levou a ingressar na carreira foi a capacidade intelectual que eu via em alguns professores meus. Como eu tinha convivência com vários conteúdos que estavam sendo ministrados, percebi que poderia ensiná-los também”, ressaltou Luiz Fernando.

A experiência profissional na área de Desenvolvimento Web aliada ao curso de graduação chamou a atenção dele para as possibilidades oferecidas pela docência.

“Um dos aspectos que me levou a ingressar na carreira foi a capacidade intelectual que eu via em alguns professores meus. Como eu tinha convivência com vários conteúdos que estavam sendo ministrados, percebi que poderia ensiná-los também”, ressaltou.

Referência - De maneira geral, o curso de graduação realizado em Nova Andradina tem servido como referência para o professor Luiz Fernando.

“Procuro ministrar os conteúdos da forma como alguns professores fizeram comigo. Os pontos positivos trago para a minha prática. As disciplinas que leciono para o ensino superior têm referência no curso que fiz. No ensino médio existem diferenças, mas a base é a mesma”. 

Atualmente, o desafio para ele é outro, diferente dos tempos de acadêmico. “É a forma de transmitir o conhecimento. Como eu ainda tenho pouco tempo de docência, estou aprendendo a ensinar. Mas a experiência está sendo ótima, cheia de desafios e pormenores que a sala de aula traz”, complementou. 

Graduação - O IFMS está com 80 vagas abertas para os cursos de graduação de tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistema e Sistemas para Internet, ofertados em Corumbá e Campo Grande, respectivamente.

Podem se inscrever os participantes da última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que tenham obtido nota superior a zero na redação e nas provas das demais áreas do conhecimento. As inscrições vão até sexta-feira, 7, e devem ser feitas pela página do Sistema de Seleção Unificada (Sisu)

As normas do processo seletivo podem ser consultadas na Central de Seleção do IFMS.

Egressos - A série de reportagens "Egressos" conta histórias de quem se formou no IFMS.

A primeira matéria publicada traz a experiência da técnica em Metalurgia Maria Aparecida Trindade da Silva, que aos 19 anos participou da maior feira científica de ensino médio do mundo.

Maria desenvolveu, ainda enquanto estudante do IFMS, uma espuma cerâmica com potencial para ser aplicada no revestimento interno de fornos de carvoarias e na construção civil, como isolante térmico e acústico. O diferencial é a utilização de resíduos sólidos - no caso, vidros de garrafas descartadas nas ruas de Corumbá - e o fino do carvão vegetal, um resíduo das carvoarias.

Formada recentemente no Campus Corumbá, ela esteve, entre os dias 12 e 17 de maio, em Phoenix, no Arizona (EUA), para apresentar a pesquisa na Intel ISEF, feira que este ano reuniu mais de 1,8 mil estudantes de 80 países.