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Internacionalização

Estudante do IFMS faz estágio nos Estados Unidos

Aluno de Agronomia do Campus Ponta Porã, Renan Gonçalves atua em uma empresa de consultoria rural que atende produtores norte-americanos.
por Juliana Aragão publicado: 05/02/2020 14h48 última modificação: 10/02/2020 13h34

Renan atua em uma empresa de consultoria rural instalada na Flórida – Foto: Arquivo Pessoal

Conhecer os métodos aplicados em outro país, trocar experiências e aperfeiçoar uma língua estrangeira são só alguns dos benefícios do estágio internacional. É o que destaca o estudante do curso de Agronomia oferecido pelo Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) em Ponta Porã, Renan Gonçalves, que há quatro meses atua como estagiário em uma empresa da área de consultoria agrícola no estado da Flórida, nos Estados Unidos.

Aluno do 9º semestre, Renan, 25, conseguiu o estágio por meio da Universidade de Minessota. A instituição tem parcerias com diversas empresas no ramo da agricultura, que abrem processo seletivo e contratam estagiários. Além da experiência na área e do desempenho no curso, o conhecimento em inglês também é usado como critério de avaliação.

"Estou aprendendo muito sobre identificação e controle de pragas e doenças. Comecei com a cultura de alface, mas já fiz testes em outras lavouras", relata Renan.

"Estou aprendendo muito sobre identificação e controle de pragas e doenças. Comecei com a cultura de alface, mas já fiz testes em lavouras de rabanete, repolho, couve, couve-flor, feijão de vagem e milho doce, uma variedade muito consumida nos Estados Unidos", relata o estudante do IFMS.

O estágio, que começou em outubro do ano passado, está previsto para terminar em maio, com possibilidade de prorrogação. Renan atua em uma empresa de consultoria rural que orienta produtores norte-americanos quanto à necessidade, por exemplo, de pulverização da lavoura.

A empresa onde Renan faz estágio possui uma fazenda de pesquisa onde são feitos testes com fungicidas e inseticidas. "Somos ligados ao sistema de alerta de doenças, por isso, quando identificamos algo, emitimos o alerta para todos os agricultores da região terem essa informação".

Estágio nos EUA termina em maio, mas há possibilidade de prorrogação – Foto: Arquivo Pessoal

Experiência - O estudante, que só tinha visitado Assunção, no Paraguai, e a fronteira do Brasil com a Argentina, está pela primeira vez em um país onde se fala inglês. É a oportunidade de aperfeiçoar a fluência oral e escrita. "Acredito que depois de formado, ao atuar na área, ter o inglês será um diferencial", pontua.

"O mais interessante é saber como as pessoas de outros países resolvem os mesmos problemas que temos no Brasil", ressalta o estudante do IFMS.

Sobre estar em outro país, Renan destaca a troca de conhecimento e de experiências. 

"O mais interessante é saber como as pessoas de outros países resolvem os mesmos problemas que temos no Brasil. O estágio internacional permite que eu incorpore o que é bom aqui nos Estados Unidos e abre a possibilidade de me reinventar, agregando valores de outra cultura", ressalta Renan.

Para o estudante do IFMS, o estágio em outro país já é um diferencial no currículo. "Certamente, a experiência internacional me dará mais habilidades, terei a visão de como a agricultura funciona em outro país, e todos esses fatores deverão fazer a diferença na hora de conseguir um emprego", finaliza.

Estágio internacional - Ao contrário de Renan, que conseguiu o estágio nos Estados Unidos por meio do contato feito diretamente com a Universidade de Minessota, outros estudantes do IFMS já tiveram a oportunidade de estagiar em outro país por meio de ações institucionais de internacionalização.

Foi o caso de dez estudantes de cursos técnicos e de graduação que fizeram estágio de dois meses em Portugal. Por meio de um acordo de cooperação internacional, os alunos do IFMS atuaram no Instituto Politécnico de Bragança (IPB) entre os meses de outubro e dezembro de 2019.

O estágio foi gratuito e o IFMS concedeu ainda R$ 8 mil a cada estudante para o custeio de hospedagem, alimentação, seguro saúde, passagens aéreas, entre outras despesas. 

As atividades foram desenvolvidas nas áreas de agricultura, agropecuária, engenharias civil e da computação, edificações, eletrotécnica, informática, metalurgia e química.