O Campus Corumbá do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) inicia nesta terça-feira, 13, a edição 2022 do Encontro dos Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Especiais (NAPNE) e do Workshop de Ações Inclusivas. 

As atividades serão realizadas de maneira presencial na unidade. Neste ano o encontro será promovido pela oitava vez em âmbito institucional, enquanto o workshop terá sua segunda edição, com o tema “Possibilidades e trajetórias da Educação Especial e Inclusiva”. 

O evento reunirá estudantes e servidores do Instituto Federal, incluindo os do NAPNE dos demais campi, além de participantes de outras instituições de ensino para palestras, mesas redondas, apresentação de trabalhos e reuniões. São esperados cerca de 100 participantes para os três dias de atividades. 

A abertura será às 15 horas no auditório do Campus Corumbá. A palestra que abre a programação do evento será ministrada pela docente da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), doutora e especialista em Educação Especial, Andressa Rebelo, com o tema “Políticas de Educação Especial: avanços e desafios”. 

Outra palestra no período vespertino abordará as “Potencialidades e desafios da Educação Especial e Inclusiva na Educação Profissional”. A apresentação será feita pela professora do Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) e doutora em Informática na Educação, Andréa Sonza. 

As atividades do primeiro dia se encerram com o workshop, que trará a apresentação de oito trabalhos feitos por estudantes do IFMS que tratam da acessibilidade de pessoas com deficiência. 

Programação – O evento segue na quarta-feira, 14, com palestras e mesas redondas durante os períodos matutino e vespertino, com a contribuição de profissionais de diversas instituições de ensino do país. 

Entre os temas abordados estarão o uso de tecnologias para aprendizagem de pessoas com deficiência visual, práticas educativas para estudantes com transtorno de espectro autista, identificação de altas habilidades/superdotação, aspectos educacionais para estudantes com deficiência auditiva e desenho universal voltado a aprendizagem. 

O encerramento do evento, na quinta-feira, 15, prevê ainda uma reunião com integrantes do NAPNE nos campi do Instituto Federal. 

A coordenadora do núcleo e psicóloga do Campus Corumbá, Flávia Camargo, explica os temas foram escolhidos a partir das demandas do NAPNE nos campi. 

“Foi feito um levantamento considerando as demandas encaminhadas pelos núcleos, com os tipos de deficiência que eles mais atendem. Para isso, buscamos convidar pessoas com deficiência para ministrarem às atividades, ressaltando a vivência e o protagonismo delas”. 

O aumento do interesse pela temática do encontro e a oportunidade de promover o evento de maneira presencial, após a pandemia da Covid-19, também foram importantes para a organização das atividades. 

“Temos uma demanda crescente pelo tema, considerando as ações afirmativas para pessoas com necessidades específicas. Por isso, precisamos de eventos como esse, fazendo com que possamos nos manter informados e atualizados. O retorno das atividades presenciais permitirá ainda essa troca de experiências, envolvendo os públicos interno e externo". 

A programação completa pode ser conferida na página do evento. 

Apoio – O encontro e o workshop recebem fomento institucional por meios dos editais n° 19/2022, destinado a seleção de propostas de atividades de extensão a serem desenvolvidas pelos núcleos do IFMS, e n° 47/2022, voltado ao apoio a eventos de extensão, empreendedorismo e inovação. 

O evento conta ainda com a parceria do Programa de Pós-Graduação em Educação, do Campus Pantanal da UFMS, e da Prefeitura Municipal de Corumbá. 

NAPNE – De natureza consultiva e executiva, o núcleo integra a Pró-Reitoria de Extensão (Proex) do Instituto Federal. Há uma coordenação-geral na reitoria e uma coordenação local em cada campus da instituição, que conta ainda com uma equipe interdisciplinar e membros voluntários da comunidade escolar. 

Entre suas finalidades estão definir normas de inclusão a serem praticadas na instituição, promover a cultura de convivência e respeito à diferença, buscar a superação de obstáculos arquitetônicos e atitudinais e garantir a prática da inclusão social na instituição. 

Mais informações sobre o núcleo estão disponíveis aqui.