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Eficiência Energética

IFMS receberá iluminação de LED em Campo Grande e Coxim

Contempladas pelo Programa de Eficiência Energética da Energisa, unidades preveem substituir mais de 600 lâmpadas e luminárias
por Vinicius Vieira publicado: 03/06/2022 08h54 última modificação: 03/06/2022 10h28

Os campi Campo Grande e Coxim do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) irão substituir a iluminação de lâmpadas de vapor de sódio por luminárias de LED. A iniciativa faz parte do Programa de Eficiência Energética da Energisa.

A previsão é que o investimento feito pela distribuidora de energia seja de R$ 352.844,80 e R$ 247.510,45 em Campo Grande e Coxim, respectivamente.

Em Coxim, serão substituídas 403 lâmpadas fluorescentes e de sódio, o que representa a totalidade da iluminação do campus. Já em Campo Grande, serão trocadas 248 luminárias na parte externa do prédio, uma vez que a iluminação interna já é de LED. Na Capital, o convênio prevê ainda palestras sobre consumo consciente e descarte ecológico.

"A energia elétrica economizada nesse projeto é suficiente para abastecer até 61 residências populares com consumo médio de 200 kWh/mês”, explica o engenheiro eletricista da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional, Marcos Oshiro.

“Estima-se uma economia de energia elétrica de 174,27 MWh/ano e redução de 39,34 kW na demanda em horário de pico, só na Capital. A energia elétrica economizada nesse projeto é suficiente para abastecer até 61 residências populares com consumo médio de 200 kWh/mês”, explica o engenheiro eletricista da Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional, Marcos Oshiro.

Segundo Oshiro, com a substituição por lâmpadas de LED, que são mais duráveis e econômicas, a despesa do Campus Campo Grande deve reduzir em R$ 124.078,00 por ano. Já em Coxim, a expectativa é de uma redução de mais de 46% no valor do consumo de energia.

“Com a economia, será possível realocar recursos de custeio para aquisição de insumos e materiais para aulas práticas experimentais dos cursos, bem como em melhoria nos ambientes compartilhados da biblioteca para fins de manter a qualidade no processo de ensino e aprendizagem da comunidade acadêmica”, analisa a diretora-geral do Campus Coxim, Ângela Kwiatkowski.

O prazo de execução do projeto nas duas unidades é de 12 meses.

Usinas solar - Os dois campi possuem módulos geradores de energia fotovoltaica em operação. Na Capital, 260 placas foram instaladas em 2018, com investimento de mais de R$ 400 mil. Em Coxim, 220 placas funcionam desde 2020.

Nas duas unidades, há previsão da entrada em funcionamento, ainda em 2022, do segundo módulo da usina fotovoltaica, com 333 novas placas na Capital e 187 em Coxim. O investimento total é de cerca de R$ 1 milhão.

“Apenas com o primeiro módulo obtivemos uma economia anual aproximada de R$ 42 mil. A previsão é que essa segunda etapa entre em operação no segundo semestre, e que a economia anual seja da ordem de R$ 77 mil. Estimamos que a soma dos dois módulos, quando em pleno funcionamento, propiciará uma redução de 20% no valor anual do custeio com energia”, calcula o diretor de Administração do Campus Campo Grande, João Pimenta.