O cultivo e consumo de plantas alimentícias não convencionais é o tema de um Dia de Campo que será promovido pelo Campus Nova Andradina do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) nesta sexta-feira, 26. A atividade se destina a produtores rurais, professores, donas de casa e demais interessados.

O Dia de Campo terá início às 7 horas no campus do IFMS, que fica Rodovia MS 473, km 23. São ofertadas 25 vagas. 

Entre as ações previstas estão o credenciamento e uma visita à horta do Instituto, para apresentações de botânica, métodos de propagação, adubação e manejo, além de uma oficina culinária, voltada ao preparo de pratos, sucos e chás com plantas alimentícias não convencionais. A atividade ocorrerá durante toda a manhã. 

“Os participantes irão conhecer 12 plantas de fácil cultivo em nossa região e de excelente valor nutritivo, inclusive com o preparo e degustação de alguns pratos feitos a partir delas”, explica o docente das área de Ciências Agrárias/Fitotecnia, Mateus Augusto Donegá, coordenador da atividade.

Para participar, o interessado deve enviar o nome completo, telefone para contato e CPF para o e-mail mateus.donega@ifms.edu.br. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (67) 3378-9510. 

Os participantes receberão certificado pela participação na atividade.

Projeto – O Dia de Campo faz parte do projeto de extensão “Hortaliças não convencionais: resgate do cultivo e benefícios nutricionais”, contemplado no edital nº 010/2018, por meio do qual o IFMS concedeu auxílio financeiro e bolsas estudantis a propostas de projetos e cursos aprovados.

O projeto de extensão também proporcionou outras ações como plantio e manejo de culturas, e a elaboração de uma apostila técnica, que será entregue a cada um dos participantes do Dia de Campo, contendo aspectos botânicos, usos, métodos de propagação, adubação e manejos das culturas. Ainda foram selecionadas receitas para as 12 plantas que serão apresentadas.

A ideia para o projeto nasceu nas aulas da disciplina de Olericultura, destinada ao cultivo de hortaliças, nas quais os estudantes demonstraram ter conhecimento somente sobre plantas convencionais como o tomate, alface, rúcula, cebola e outras normalmente encontradas no mercado. 

“Já aquelas hortaliças mais tradicionais e com consumo mais regionalizado como a taioba, o taro e a própria batata doce - que nossas avós, tios e pais sempre cultivaram - estão sendo deixadas de lado. Diante desse cenário, estabelecemos como objetivo divulgar as técnicas de cultivo e importância nutricional de plantas não convencionais”, relembra Donegá. 

Além do auxílio financeiro para custeio, o projeto também possui duas estudantes bolsistas, Gislaine dos Santos e Thamires Carvalho, ambas da graduação em Agronomia.