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Semict 2017

IFMS realiza seminário de iniciação científica em Campo Grande

Evento reúne 64 projetos de pesquisa e promove troca de informações entre comunidade de pesquisadores do IFMS
por Paulo Gomes publicado: 23/11/2017 18h00 última modificação: 24/11/2017 13h23
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No total, 64 estudantes participam do evento

Começou nesta quinta-feira, 23, a edição 2017 do Seminário de Iniciação Científica e Tecnológica (Semict) do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS). A abertura foi realizada no auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-MS), em Campo Grande, e a exibição dos trabalhos prossegue até esta sexta-feira, 24, no Campus Campo Grande.

Na cerimônia estiveram presentes os 64 estudantes que inscreveram planos de trabalho, além de professores dos seis campi participantes (Aquidauana, Campo Grande, Coxim, Nova Andradina, Ponta Porã e Três Lagoas).

Também participaram a diretora-executiva do IFMS, Marcelina Maschio, que representou o reitor Luiz Simão Staszczak, gestores da reitoria e dos campi, professores dos campi participantes, além de avaliadores externos de outras instituições de ensino.

“Nós temos um norte que é a pesquisa aliada ao ensino. É um diferencial no qual nós temos tido êxito. Os professores têm mostrado o caminho e nossos estudantes tem correspondido, por isso temos a capacidade de sonhar e de realizar eventos como este”, pontou Marcelino no discurso de abertura.

A abertura contou ainda com uma apresentação cultural do violonista Paulo Arguelo e com a palestra “Ciência, tecnologia, inovação e internacionalização nas escolas brasileiras”, ministrada pelo coordenador da Rede do Programa de Olimpíadas do Conhecimento (Rede POC), Ozimar Pereira.

Projetos – Um dos trabalhos participantes é do estudante de Sistemas para Internet no Campus Campo Grande, Clayton Goulart, 23, que junto a outros colegas do Instituto Federal desenvolveu o projeto Rede de Sensores Sem Fio para o Monitoramento do Potencial Risco de Deriva de Agrotóxicos. Deriva é o nome dado aos restos de agrotóxico que não vão para o lugar correto na aplicação, se perdendo no ambiente.

Segundo Goulart, a ideia é que os sensores, instalados em pontos estratégicos da lavoura, se comuniquem em rede e monitorem as condições climáticas, fornecendo informações para otimizar a aplicação de agrotóxicos. A ideia é evitar o desperdício de produto, além de proteger o meio ambiente e as pessoas da contaminação por agrotóxicos jogados desnecessariamente no cultivo.

“No Semict eu espero apresentar os dados obtidos durante o ciclo de pesquisa e também agregar conhecimento. Certamente, ao final do evento, terei um ponto de vista maior do que tinha antes, pois a pesquisa tem este poder de mudar o ponto de vista ou acrescentar algum que antes passava despercebido”, explicou o estudante.  

Os participantes são acompanhados pelos orientadores dos trabalhos. Para a professora Grazieli Suszek, do Campus Nova Andradina, o Semict ajuda a divulgar as pesquisas realizadas no IFMS. “Nós ficamos sempre no nosso mundinho e quando sabemos de uma pesquisa é porque ela ganhou prêmios. Eventos como esse permitem que conheçamos o que está sendo desenvolvido em outros campi, além de promover a interação entre os estudantes e professores”, explicou.

O Coordenador do Semict, Fabrício Ravagnani, avalia que essa troca de conhecimento é o mais importante do evento. “Além de ser um estímulo para a produção de mais pesquisas, é um caldeirão de cultura. Aqui você realmente vê o ensino misturado com a pesquisa, pois tudo que está aqui começou na sala de aula”, completou.

Os projetos de pesquisa estão expostos no Campus Campo Grande até as 20h desta sexta-feira. A entrada é aberta ao público. Também será realizada uma palestra sobre propriedade intelectual no período da manhã.

Semict – O objetivo do Semict é proporcionar intercâmbio entre estudantes e seus orientadores, bem como entre esses e os membros dos Comitês de Avaliação Interna e Externa, além de avaliar e acompanhar os Programas de Iniciação Científica e Tecnológica ofertados pelo IFMS.

Promovido anualmente desde 2013 pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (Propi), o evento já foi sediado em Coxim, Nova Andradina e Ponta Porã. Esta é a segunda vez que é realizado em Campo Grande.

Mais informações na página do Semict.