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Submissão de projetos em parceria com setor produtivo segue até junho

IFMS destinará R$ 100 mil para apoio a projetos de pesquisa aplicada e extensão tecnológica que apresentem soluções a problemas de instituições parceiras demandantes.
por Osvaldo Sato publicado: 26/02/2019 17h41 última modificação: 20/03/2019 08h39

O  Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) recebe até 14 de junho a submissão de projetos de Pesquisa Aplicada e Extensão Tecnológica (Paet), que devem contribuir para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação, por meio da cooperação entre o Instituto e instituições parceiras demandantes.

As propostas devem solucionar problemas reais do setor produtivo, com o desenvolvimento e aplicação de novos dispositivos, instrumentos, ferramentas, produtos, processos ou serviços tecnológicos de impacto econômico ou social.

Os projetos selecionados receberão aporte financeiro total de R$ 100 mil do IFMS, e deverão ser executados entre setembro deste ano a agosto de 2020.

O edital de abertura do processo seletivo está disponível na Central de Seleção.

Proposta - A submissão deve ser feita pelo coordenador de projeto, por meio do módulo Pesquisa do Sistema Unificado de Administração Pública (Suap). A proposta pode incluir estudantes matriculados em cursos de nível médio e da graduação, com a indicação do coordenador.

Deve ser apresentada conforme o modelo descrito no anexo 1 do edital. É preciso apresentar plano de trabalho, ações e atividades a serem desenvolvidas por todos os membros da equipe do projeto, com período de execução máximo de até 12 meses a partir da homologação do resultado final.

A proposta precisa ainda conter um vídeo (pitch), que apresente as necessidades da instituição parceira demandante e a forma como o IFMS pretende resolvê-las.

Os formulários para cadastro e submissão do projeto constam como anexos do edital.

Serão apoiadas, preferencialmente, propostas inseridas em áreas temáticas estratégicas priorizadas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), listadas no edital.

Seleção - Será feita em três etapas. Serão verificadas a estrutura da proposta e a documentação apresentada, a avaliação do mérito (de acordo com os critérios de análise e julgamento descritos no edital de abertura) e do esforço da equipe gestora em contribuir para as ações de empreendedorismo e inovação no âmbito do IFMS.

O resultado provisório está previsto para ser divulgado até 27 de agosto.

Recurso - Os projetos selecionados terão o valor de financiamento de até R$ 12,5 mil, para custeio de material de consumo, como componentes e/ou peças de reposição de equipamentos, instalação ou serviços de terceiros.

Serão concedidas bolsas nas modalidades pesquisador (apenas para o proponente), e para estudantes de nível superior e médio. Os valores são de R$ 600,00, R$ 400,00 e R$ 100,00, respectivamente, sendo que a duração das bolsas varia de acordo com o tipo ofertado.

As instituições parceiras demandantes devem apresentar também uma contrapartida mínima de 15% do valor do recurso total solicitado.

Projetos - Alguns projetos aprovados por editais anteriores do Paet foram apresentados na Dinapec 2019 (Dinâmica Agropecuária), evento promovido pela Embrapa, de 20 a 22 de fevereiro, em Campo Grande.

Um deles desenvolve dispositivos microcontrolados para o monitoramento do armazenamento de soja em silo bag. O projeto, coordenado pelo professor Fernando Conceição, do Campus Nova Andradina, já recebeu premiações em eventos científicos e atendeu a uma demanda apresentada por uma cooperativa de produtores de grãos.

Outra solução apresentada na Dinapec 2019 é um aplicativo mobile para monitoramento climático, como solução para uma demanda apresentada também por uma cooperativa. O projeto batizado de IFClima é coordenado pelo professor Lucas Aparecido, do Campus Naviraí.

A solução, já disponível para download, permite o monitoramento em tempo real das condições climáticas da região de Naviraí, analisando variáveis como temperatura, nível de precipitações, umidade do ar, radiação e velocidade do vento. Tais informações já estão sendo utilizadas por produtores locais e pesquisadores da área de agricultura na região.